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Se eu conseguisse suprimir toda dor e parar, parar de tentar socorrer o que não pode ser salvo…

 Eu converso com solidão e, ao mesmo tempo, quero ser sozinho e viver com as mãos no tênue entre o que é pesado e o que é leve, como meus passos em direção ao abismo e, por querer, apenas querer ser assim, sem ninguém. 

Eu queria me auto-abraçar e sentir meu calor, o calor que tanto dou mas que não recebo.

 E amar.
 E amar a mim.

E querer e sofrer a dor do outro. E absorver tudo o que me consome e lastima.

 E ao chegar bem no alto do meu precipício desabar tudo o que guardo em mim. 

Eu queria o tônus da vida que equilibra e permite a visão do corpo mergulhado no mar, meia cabeça no ar, meio olhar, bem reto e direto no horizonte cortado pelas linhas onduladas. 

E boiar olhando para o céu e enxergar o meu infinito. 

Eu queria me bastar e poder ficar comigo mesmo em paz.

 Me aliviar dessa dor, me abrir em espaços maiores e deixar tudo ir sem lamentar, sem me ferir.
— Igor Pires & Elisa Bartlett


7 Comentários

  1. Lindo!
    Bjs

    http://achadosdamila.blogspot.com.br

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  2. Que lindo esse texto!
    beijos,

    www.soentreamigas15.blogspot.com

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  3. Que lindo! Amar é automaticamente sentir a dor do outro, infelizmente.

    Bitocas!
    www.likeparadise.com.br

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  4. Olá!!!, Deus seja contigo, tenha uma semana abençoada,
    amiga texto maravilhoso SUCESSO AMIGA.
    Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
    Canal de youtube: http://www.youtube.com/NekitaReis

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